É difícil encontrar um motorista que nunca tenha ouvido
falar do termo "banguela". Esse termo é usado quando o condutor deixa
o carro em ponto morto ao descer uma ladeira ou se aproximar de um semáforo
vermelho. Nessa prática, a marcha do veículo é desengatada, permitindo que ele
se mova apenas pela inércia, sem depender do motor para fornecer tração.
Em meio à incerteza, a Polígono Fiat, após uma extensa
pesquisa sobre o tema, busca esclarecer o possível mito! Veja:
No universo automotivo, algumas práticas populares podem se
revelar mais como lendas urbanas do que fatos concretos. Uma delas é a crença
de que deixar o carro "na banguela" pode resultar em uma economia
significativa de combustível.
Essa prática, também conhecida como "descansar no
neutro", envolve desengatar a marcha do veículo e permitir que ele se mova
livremente pela inércia, sem a assistência do motor. A teoria por trás disso é
que, ao fazer isso, o motor não precisa consumir combustível para manter o
carro em movimento, resultando em economia.
Contudo, especialistas em mecânica automotiva alertam que
essa percepção pode ser enganosa. Em veículos modernos equipados com sistemas
avançados de injeção eletrônica de combustível, o consumo de combustível
durante a marcha lenta é bastante baixo. Consequentemente, a economia de
combustível obtida ao deixar o carro na banguela é mínima, se não
insignificante.
Além disso, há preocupações com a segurança associadas a
essa prática. Ao deixar o carro na banguela, o motorista perde o controle do
veículo, tornando-se menos capaz de responder rapidamente a situações de
emergência. Isso pode aumentar o risco de acidentes, especialmente em estradas
movimentadas ou em condições adversas.
Outro ponto a considerar é o desgaste dos freios. Sem a
capacidade de usar o motor para desacelerar o veículo, os motoristas podem
depender mais dos freios, aumentando assim o desgaste e potencialmente
reduzindo sua vida útil.
Em conclusão, embora a ideia de economizar combustível ao
deixar o carro na banguela possa parecer atrativa à primeira vista, a realidade
é que os benefícios são mínimos, enquanto os riscos para a segurança e os
potenciais danos ao veículo podem ser significativos.
Desta feita, é mais prudente e seguro dirigir de acordo com as práticas convencionais, mantendo o veículo engatado em uma marcha apropriada e utilizando os freios conforme necessário.
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